segunda-feira, 30 de março de 2009

… desespera-se com a espera

O meu bus está atrasado. Há cada vez mais pessoas na paragem. A Mia tem de tomar a vacina em Março ou em Maio? Dava mais jeito que viesse agora. Se calhar houve um acidente. Não, ainda não é este. A rua está cheia de pólenes. Estou cansada e ninguém se levanta. Que sapatos fixes! Será que hoje não há autocarro? Espero ou vou de metro? Estes pólenes não me devem fazer nada bem. O metro é longe e já não é cedo. Atchiiiimmmm! Estou mesmo a ficar farta. Alto! Vem aí. Cheio. Cheiíssimo. Hei! Hei! Então não abre a porta?! Tum! Tum! Tum! Hei!
Nunca mais ando de autocarro.
Vou só esperar pelo próximo.
O metro é longe…

2 comentários:

  1. No meu tempo, os autocarros eram como as cerejas, vinham sempre aos pares. E depois havia aquela teoria (inventada não sei por quem, mas perpetuada pelos utentes com aquele frenesim de quem partilha um segredo pio) que o segundo vinha sempre mais vazio que o primeiro. Às vezes, era verdade. Outras, nem por isso. E agora, pergunto eu, que tipo de sabedoria partilham os utentes?

    ResponderEliminar
  2. Ora aí está uma ideia para mais um post.
    Apesar de esse tipo de sabedoria fazer todo o sentido, já a segui e já me dei mal. Deve ter havido uma evolução natural e agora vigora "entrar no primeiro que vier".

    ResponderEliminar